No nosso último post, falamos um pouco sobre os diferentes tipos de mídias que estão em nosso cotidiano. As mídias digitais, seu crescimento e seus pontos positivos na hora de se investir; e nas mídias tradicionais com o seu poder de chegar em lugares que a internet ainda não alcançou. No post de hoje, abordaremos dois tipos de mídia tradicional que ainda são bastante comuns, principalmente no interior do Brasil, os carros de som e o rádio.

 

Rádio e sua publicidade

Dos anos 30 até o fim dos anos 50, o rádio foi a mídia mais popular do Brasil. Neste período, o país inteiro ficava sintonizado; novelas, jogos, jornais e muita publicidade era veiculada nas AM’s e FM’s. Esta mídia só foi perder força com a chegada da TV no fim dos anos 50, que mesmo assim, demorou até se firmar como o maior veículo de comunicação nacional.

Mesmo tendo sido um sucesso do século passado, a cultura do rádio continuou no País e, até hoje, muitas pessoas ficam sintonizadas por horas em seus carros, no trabalho ou em casa; quem tem família no interior ou costuma ir a jogos de futebol, por exemplo, sabe que o radinho de pilha faz sucesso.

“Alô dona de casa!” Carro de som ou rádio?

Atualmente, as pesquisas de mídia afirmam que o rádio ainda tem seu público cativo. Porém, a natureza deste público é totalmente diferente do da TV ou da Internet. Os ouvintes hoje em dia,  no geral, têm mais de 30 anos e estão mais presente em bairros populares e/ou nos interiores dos estados.

Tendo em vista que seu público é bem restritivo, seu uso deve ser feito de maneira consciente. Portanto, antes de anunciar, entre em contato com as emissoras e analise o público delas e dos programas dispostos na grade de cada uma. Depois disso, escolha que formato mais agrada, fazendo relação com o perfil do consumidor do seu produto e do meio.

Os formatos de veiculação em rádio são vários, testemunhais, jingles e spots são os mais comuns. Lembrem-se que o intervalo comercial neste meio é curto e sua mensagem deve ser captada em 30s ou menos. Logo, coloque-se como consumidor do produto e ouvinte de rádio, refletindo sobre a mensagem que quer ser passada e depois analise que formato será mais receptivo.

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Spot para a Mototec Honda Caicó, Julho de 2017; Macondo Propaganda.

 

Carro de Som e seus anúncios

Este tipo de mídia, assim como o rádio, é muito comum em bairros mais populares e nos interiores do estado. Quem nunca foi a uma cidadezinha o interior em tempo de campanha política e ficou ouvindo o carro de som falando sobre o candidato x ou candidato y? Apesar de ser uma mídia bem invasiva e que sofre, em alguns lugares, regulamentações para não incomodar tanto os moradores, ela ainda faz bastante sucesso.

Segundo pesquisa divulgada no G1, os carros de som são o segundo meio em que mais as pessoas procuram se informar sobre promoções feitas pelo comércio. Além disso, ela também concluiu que os ouvintes são, normalmente, de cidades mais interioranas e de bairros suburbanos.

Em cidades menores onde a extensão territorial não é tão grande, um carro de som consegue comunicar todo mundo, seja quem tá em casa, seja quem tá na rua resolvendo alguma coisa. Os anúncios que se dispõe nesta mídia são similares, na estruturação, aos que são colocados na rádio. Por serem ambos de caráter sonoro os dois se utilizam de efeitos e de locução, a diferença se dá no tempo de anúncio. Normalmente os carros de som, por serem criados exclusivamente para este fim, levam anúncios de até um minuto, enquanto na rádio, que depende da programação, é mais comum o tempo de 15 a 30 segundos.

“Alô dona de casa!” Carro de som ou rádio?

E para meu produto ser reconhecido qual mídia devo usar?

Como qualquer outro tipo de mídia, quem vai dizer onde será melhor anunciar, vai ser você. Tudo vai depender do intuito da campanha e do público alvo que você deseja alcançar. Se seu produto e/ou serviço quer chegar às classes A e B, não será investindo massivamente em carro de som que você aumentará as vendas.

O que vai delinear o plano de mídia da sua propaganda são pesquisas através de dados estatísticos que as agências de propaganda, geralmente, têm acesso. Com elas em mão e a análise profissional destes dados é que se consegue montar uma campanha certa para a mídia certa. Rádio, TV, Internet e carro de som, em um país como um nosso ainda têm espaço, mas cada um tem seu público. Logo, contrate os serviços de uma boa empresa de comunicação, se junte ao seu mídia , estude seu público e trace uma estratégia que o alcance da maneira mais assertiva.