Diariamente um turbilhão de informações são postadas nas redes sociais. Este é o único lugar onde você vê pessoas preocupadas com vídeos de gatinhos e política, simultaneamente. Por ser assim, várias pautas surgem e ganham força dentro dela. Notando isso que as marcas migraram para lá, pois começou-se a enxergar uma forma de se relacionar com os clientes e consequentemente vender mais.

No texto de hoje falaremos sobre o relacionamento das marcas pelas redes sociais, a adoção de pautas sociais pelas marcas e como sua empresa pode melhorar sua comunicação, a partir desta tendência.

Marcas dentro das redes sociais

O Facebook e o Twitter foram as primeiras redes sociais que tiveram uma adoção massiva das marcas. Atualmente, quase toda empresa tem uma página no Facebook seja rede de sanduíche, seja cemitério.

O que levaram as marcas a criarem uma página no Face foi o seu relacionamento com seu público. Notou-se que criando uma página haveria uma aproximação entre marca e cliente, um encurtamento da comunicação e sua personalização.

As pessoas buscam se identificar com aquilo que consome. Desta forma, a marca molda uma identidade para gerar esse tipo de engajamento.

Um exemplo disso a Johnnie Walker que em sua página no Facebook vende um estilo de vida. Evidentemente que o seu produto sempre se faz presente, mas nunca como um apelo de “compre um black label”. Esse é o tipo de comunicação que estabelece relacionamento com o cliente, fazendo ele virar um fã e consumidor do seu produto final.

Sua marca gera engajamento? Fala o que seu cliente quer ouvir? Hoje no blog, falaremos sobre casos e dicas para você melhorar a comunicação com seu cliente.

Adoção de pautas pelas marcas

Pelo fato do consumidor estar buscando essa identificação com a identidade das marcas, passou-se a cobrar um posicionamento delas. Causas como: casamento gay e empoderamento feminino, são diversas vezes levantadas nas redes sociais e, consequentemente, pelas marcas.

A maioria delas prezam pelo respeito à diversidade e procuram ao máximo não darem brecha para nenhum tipo de preconceito. Um caso recente foi da Polenghi que ao fazer um post referenciando um disco do Pinky Floyd foi acusado de “desrespeito” à família tradicional brasileira. O grande problema é que a patrulha conservadora entendeu a referência ao disco como uma referência à bandeira gay. A própria empresa respondeu de maneira elegante em prol do respeito a qualquer tipo de manifestação humana e reiterando sua homenagem a banda britânica.

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Outro caso que vale a pena ser lembrado foi o da Suistudio. Utilizando-se do conceito de empoderamento feminino a empresa fez um ensaio de fotos onde inverteu o papel de homem e mulher. Ao invés de colocar homens bem vestidos ao lado de mulheres desnudas, vendendo a ideia de poder e controle. A marca fez justamente o contrário e gerou um enorme discussão nas redes sociais.

Questionada, a vice-presidente da Suistudio exclamou: “O problema é na história, não vemos os homens objetificados ou em segundo plano. Que estranho, né?”. E de fato, esta simples inversão gerou um debate saudável e a marca fez mais que vender seu produto final. Levantou a bandeira feminista e pôs em check uma prática bastante comum na publicidade à nível mundial.

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Em meio a esta tendência o que posso fazer?

O primeiro passo é entender a função das redes sociais como um espaço de relacionamento e não somente de vendas. Faça como as grandes marcas e veja as redes sociais como uma maneira de engajar o consumidor e de alcance, a venda é uma consequência disso.

Segundo é compreender seu público, saber o posicionamento deles e suas realidades para comunicar da maneira mais real possível. Pesquise para, de fato, entender. Saiba quem são seus clientes, seu consumidor promissor e seu público. Investigue como se comportam e o que defendem, se comunique diretamente com eles. A partir daí você estará expondo nas redes sociais tudo aquilo que ele realmente deseja ver e ouvir.

Terceiro, jamais levante bandeiras por levantar, pautas sociais são debates importantíssimo para diversos grupos da sociedade, seja o que você verdadeiramente defende. As tais pautas difundidas em redes sociais nem sempre são brincadeira. Procure ser cuidadoso, pesquise sobre a causa e procure militantes delas para não causar uma visão equivocada da marca. É como costumamos falar aqui na agência: Não dê margem para possíveis ruídos.

Por último e não menos importante, procure ser cordial e esteja sempre do lado do respeito.

E você o que tem a dizer à respeito? Deixa seu comentário e opine com a gente. ;)