Um dos festivais de música mais populares do Brasil é o Rock in Rio. No seu primeiro ano de festa, em 1985, o festival durou 10 dias e levou mais de 300 mil pessoas à capital carioca com atrações como AC/DC e Queen. Depois de 1985, várias edições foram feitas, inclusive fora do País. Os anos passaram e o Rock in Rio virou uma marca de entretenimento reconhecida internacionalmente, parte deste processo se deu pelo conceito de viver o festival para além da música.

Hoje, falaremos sobre o Rock in Rio, marcas e suas vendas de experiências, além de dicas para seguir esta tendência.

Marcas e a promoção de experiências

Está cada vez mais comum as marcas promoverem experiências. Devido a uma geração que está mais exigente quanto ao consumo, as empresas tiveram que se reiventar. E isto se deu através de medidas que vão para além da relação consumidor e produto/serviço.

Uma das formas que você pode levar de experiência ao cliente está no atendimento. Fazer com que o consumidor se sinta bem em contato com sua empresa não é tão difícil assim. Atendendo com educação, oferecendo um café, uma água, uma bala, já faz toda a diferença. A Uber, hoje uma das maiores empresas do mundo, conseguiu destaque perante a concorrência devido ao baixo preço e o atendimento de excelência.

Outra maneira de obter destaque é no pós venda. Mandar mensagens personalizadas agradecendo à compra e malas diretas com brindes, fazem com que o cliente se sinta único. A Reserva, por exemplo, nas entregas por correio costuma se utilizar disto e como resposta seus cliente a elogiam bastante.

Desta forma por meio de medidas simples como atendimento e pós venda, obtém-se uma experiência agradável para o consumidor. Sem apelar para mega intervenções tecnológicas, apenas usando da boa e velha comunicação com quem procura seus serviços e/ou produtos.

Um festival de experiências: Rock in Rio e seus patrocinadores

Na introdução, falamos superficialmente sobre a história do Rock in Rio e sua transformação em algo que vai para além da música. Hoje seus próprios diretores o põe como um espaço de transmissão de experiências únicas, indo da música até o olfato. Uma ação que comprova este fato, foi uma que a própria marca fez se utilizando de aromas. Durante o evento, se borrifou pela festa um perfume exclusivo fazendo seu público sentir o “cheiro de Rock in Rio”.

Se tratando de um evento internacional diversos patrocinadores participam da festa. E, justamente, nesta relação de marca com festival que acontecem as mais diversas interações experenciais do público com ambas. Listamos aqui algumas ações que ocorreram na última edição da festa.

Heineken

A Heineken este ano pôs uma tirolesa no meio do festival e, neste mesmo espaço, colocou um telão de frente ao palco mundo onde atendia os pedidos de música dos fãs e os transmitiam para as bandas.

Mais que música, o Rock in Rio é um festival de experiências. No postblog de hoje, aprenda as lições do evento para sua marca!

Visa

A Visa fez uma ação que misturou tecnologia à interação com o festival. Por meio de um chatbot no Facebook escolheu 25 tatuagens. Os escolhidos ganharam um cartão de crédito da empresa com limite de R$ 500 para usufruir no local. Para receber o valor em fichas, os ganhadores passam por uma tecnologia de reconhecimento de tatuagem no estande da marca. Em caso de não gastar todo o limite do cartão no evento, a empresa daria um cartão pré-pago personalizado com a tatuagem do vencedor. Este ainda, poderia fazer uso do saldo restante em qualquer estabelecimento que recebesse a bandeira Visa.

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Fanta Guaraná

A Fanta Guaraná participou do festival com a Casa Fanta Guaraná na Rock Street África. O local simulava uma floresta tropical, com pufes “de pedra” e cipós com carregadores para celular, além da própria bebida para degustação. A ideia do espaço era que o público pudesse, literalmente, recarregar suas baterias.

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E no cotidiano, como as marcas propiciam isto?

Como dito anteriormente, muitas marcas levam experiência sem depender, necessariamente de grandes intervenções. Citamos Uber e Reserva, como empresas que no pós venda e no atendimento ao cliente proporcionam isto aos seus clientes.

Em datas comemorativas, de fato, é corriqueiro pensar em ações que interajam e gerem experiência aos clientes, porém no cotidiano (sem necessariamente se ater a uma data) outras empresas fazem isto. Ano passado, por exemplo, a Skol lançou a Skolors esta a ação se baseou na confecção de latas com a cor da pele. A ideia era lutar contra o preconceito racial e, o resultado, muitas pessoas compraram as latas, que nem cerveja tinham dentro, como forma de apoiar a causa.

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Sendo assim, experiências para o consumidor vão desde: o engajamento da marca por causas sociais até ações que levem o cliente a uma experiência única – como as descritas no Rock in Rio.

Como minha marca pode gerar experiência para seu público?

Algumas medidas a serem tomadas são básicas, por exemplo:

  1. O consumidor procura cada vez mais se identificar com a marca, logo, personalize o atendimento e o pós venda;
  2. A satisfação só é garantida, quando você procura saber do cliente o que ele achou da compra. Portanto, busque de maneira educada atende-lo e de elegantemente saber como foi a experiência dele com seu produto/serviço. Se esta for ruim, transforme-a em boa, oferecendo algum tipo de compensação ao mal serviço prestado;
  3. Se há condições de investir em intervenções; Procure eventos na cidade que seu público esteja presente e relacione o conceito da festa com sua experiência de marca;
  4. Nunca esqueça que as experiências marcam mais o consumidor do que qualquer produto/serviço. Sendo assim, procure empresas do ramo criativo e busque estratégias que possam proporcionar isto ao seu público;
  5. Por último, sempre busque inspiração em marcas globais. Na vida boas referências nunca são demais, logo, observe ações de outras empresas que deram certo e busque adaptá-las a realidade do seu negócio – é um ótimo exercício.

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