Fizemos um texto ano passado defendendo o quanto que vale a pena investir em televisão. Mal sabíamos que, ao final do ano, o online seria tão relevante para a sociedade, a ponto de ser decisivo numa corrida eleitoral. E afinal, o que nos leva a tratar deste tema hoje?

Recentemente alguns dados se mostraram bastante chocantes dentro do mercado global. Organizações que atuam exclusivamente no meio digital estão cada vez mais investindo em televisão. Quer saber o porquê disso? Então, continua com a gente pra aprender um pouco mais sobre TV e anunciantes.

A força da TV no cenário nacional e mundial

Você já parou para pensar que a televisão em nosso país é algo extremamente cultural? Principalmente em zonas menos abastadas economicamente, é muito comum famílias se reunirem para assistir TV. Algo que, na cabeça de alguns parece cena de filme dos anos 80 e 90, é ainda muito presente em nos dias de hoje. Esse poder de virar hábito de grupos da sociedade já demonstra um pouco da força deste meio.

Certamente, você já deve ter sentado com seus amigos (as) ou família para assistir uma série ou filme do Netflix. Esta mesma cerimônia se repete toda quarta-feira em bares e casas para acompanhar um jogo de futebol, por exemplo.

Conforme alguns dados recentes, a televisão ainda é uma força que deve ser bastante respeitada. Em 2015, por exemplo, a participação da TV foi de 72,5% em relação aos outros meios, segundo o estudo Media Compass, do Kantar Ibope Media e Grupo de Mídia.

Em estudo da Neustar, patrocinado pela Horizon Media e pela Turner, entre 2010 e 2016, a televisão alcançou sete vezes mais que os mecanismos de busca e cinco vezes mais que o display em mídias digitais. Tal cálculo foi feito a partir de cada dólar investido no meio.

Os benefícios da televisão para os anunciantes

Com todos estes dados fica clara a força que a TV tem no cenário nacional e a sua capacidade de impacto em diversos públicos alvos. Tendo em vista isto, destacamos alguns dos benefícios que você tem, como anunciante, ao usar esta mídia:

Audiovisual de impacto

A partir do audiovisual, podemos trabalhar com os mais diversos elementos sensoriais do humano. Assim, conseguimos ativar o gatilho mental do consumidor, atraindo sua atenção e criando desejo nele.

Por exemplo, sabe quando no comercial da Coca-Cola tem aquele som do refrigerante abrindo, entrando em contato com o gelo no copo? Imagine como uma pessoa que está numa cidade quente é impactado por essa comunicação.

Provavelmente, na mesma hora, já sinta desejo de tomar uma coca geladinha na bodega mais próxima de casa.

É desta forma que o audiovisual de impacto trabalha, associando a imagem e o som a um objeto que já conhecemos ou tivemos contato. Fazendo, desta maneira, com que nossa vontade de sentir esta mesma sensação cresça.

Alcance

Em estudo de 2016, feito pela Secretaria de Comunicação do Governo Federal, para 89% dos brasileiros a TV ainda é a melhor mídia para se informarem. Além disso, 77% daqueles que participaram do estudo afirmam assistir TV todos os dias.

A partir deste dado fica comprovado a capilaridade da mídia televisiva e como a cultura do brasileiro está vinculada a ela. Um dado ainda mais recente, de 2018, mostra que muitas pessoas assistem TV e mexem em seus smartphones ao mesmo tempo. Isto só demostra que, mesmo conectados, as pessoas ainda são impactadas por este veículo.

Resultados

Além de ser uma mídia que atinge um grande número de pessoas ao mesmo tempo, mensurar os resultados de um anúncio dentro da televisão ficou mais fácil.

A tecnologia não trouxe apenas o mundo digital e concorrentes para este veículo, ao mesmo tempo, ela contribuiu para que as análises de audiência e hábitos de consumo de televisão também evoluíssem.

Logo, atualmente, comprovar a efetividade de um anúncio ficou mais acessível. Ao passo que grandes organizações do meio digital investem fortemente em TV, como Apple, Netflix, entre outros.

Segmentação

Bem como o digital, por meio da televisão, é possível segmentar seu público. Não com a mesma “granularidade” que a internet permite, mas com certo grau de efetividade. Desta forma, você pode gerar uma mensagem ainda mais assertiva, atingindo especificamente seu público-alvo.

De fato, toda TV tem uma programação e cada programa tem um tipo de público, estes dados vêm de pesquisas feitas pelas próprias emissoras. Sendo assim, antes de anunciar, você sabe bem onde está seu público e qual intervalo de programa será o melhor pro seu anúncio.

Todo mundo pode investir em televisão?

A princípio, quando pesquisamos um pouco sobre TV, ficamos assustados com os valores astronômicos que ela arrecadada com publicidade. Criando assim a falsa sensação de que para veicular propaganda neste meio é preciso ser dono de um grande negócio.

Contudo, engana-se quem pensa desta forma, pois investir em TV está ficando cada vez mais democrático, viável e rentável para todos os tipos de negócio. O diretor comercial da RPC (afiliada da TV Globo no Paraná) explica:

Há empresas que sonham em anunciar no Jornal Nacional, por exemplo. É claro que isto vai atingir boa parte do seu público, mas também vai falar com milhares de espectadores que nunca vão se relacionar com a marca – e o anunciante vai pagar por isso. É possível atingir determinado público investindo muito menos, em outros horários e programas mais específicos. Os pequenos empresários sempre têm essa ideia de que a TV é cara, mas é porque pensam em anunciar no intervalo da novela ou do jornal. É preciso entender que há uma grade de programação que cobre o dia todo, e boa parte desta grade cabe no bolso deste empresário.

Se investir em TV é tão bom, por que o digital cresce tanto?

Inegavelmente, quem pensa que o digital e o tradicional são forças opostas está redondamente enganado. Decerto, uma boa estratégia consiste em tirar bom proveito de todas as mídias disponíveis. Embora o crescimento dos meios digitais seja notável, poucas pessoas se atentam a um fato. Os maiores players digitais são um dos maiores investidores da TV americana. Chegando a ter investimento considerável em suas filiais mundo afora.

Segundo o Video Advertising Bureau, com base nos dados da Nielsen AdIntel, nos últimos três anos o bloco conhecido como FAANG (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google) saiu de um investimento de US$ 1,014 bi (em 2015) para US$ 2,181 bi (em 2018). Crescendo 46%, em 2016; 7%, em 2017; e 38%, em 2018, ficando atrás apenas da P&G no ranking de maiores anunciantes.

Semelhantemente, ao irmos para a realidade brasileira, notamos o mesmo padrão. Um levantamento feito pela CENP-Meios, em 2018, mostra que a TV ainda leva a maior fatia do bolo publicitário com larga vantagem em relação à internet.

(leia aqui o material na íntegra)

A melhor estratégia é criar uma comunicação integrada

Apesar de ser um conceito nascido na década de 80, a comunicação integrada ainda é a melhor solução para todos os negócios. Se você quer impactar seu público da forma assertiva, deve conhecer bem seus públicos-alvo. E, com o auxílio das mídias, levar uma mensagem que tenha unidade com a campanha, bem como com a comunicação da sua marca como um todo.

Em suma, não existe a única mídia certa para sua campanha. Em primeiro lugar, sua comunicação deve estar onde seus clientes estão. Com certeza, eles não estarão todos em um mesmo lugar. Por isso, a importância de um alinhamento estratégico que busque atingir a maior parcela do seu público. Usando, desta forma, as variadas mídias disponíveis, seja carro de som, rádio, outdoor, televisão, internet ou qualquer outro meio.

Aqui na Macondo nós temos experiência para trabalhar com as mais diversas mídias, confira alguns dos trabalhos que desenvolvemos.

Quer entender mais sobre público-alvo? Se liga nesse conteúdo aqui!

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