Sabe aquele papo de quando a televisão nasceu e todos disseram que o rádio estaria com os dias contados? Ou quando inventaram a internet e deram um prazo curto de vida para os jornais? É exatamente essa a ideia que permeia o contexto da relação entre Mobile e Desktop.
Em 2015, pesquisas indicaram que smartphones e tablets apresentaram mais eficácia quanto a anúncios online do que em Desktop, com maior taxa de cliques e engajamentos. Mas mesmo assim, por mais que venha acontecendo uma queda em compras e usos de computadores e notebooks, o Desktop não deixa de ser necessário para uma ligação cruzada com o Mobile.
Em termos de expectativas e usabilidade, o Mobile vem se destacando de fato, mas o Desktop ainda é apresenta uso necessário. Além de usuários corporativos e home office usando computadores como instrumento de trabalho, muitas famílias também mantêm computadores para uso diário, pois existem ainda boas relações custo-benefício, incluindo custos de manutenção. E também muitos computadores oferecem tecnologias de processamento superiores a muitos smartphones e com valores mais acessível, o que é necessário para quem prioriza isso.
E outro ponto é que, mesmo o Mobile se destacando cada vez mais com oferecimento de facilidades em aplicativos, a confiança maior para realização de alguns serviços, transações e resoluções de problemas ainda é maior nos PCs, com mais credibilidade e usabilidade (questão de amplitude de visualização, digitação e postura, por exemplo). Esses são apenas alguns argumentos que justificam a presença do Desktop ainda no nosso dia a dia.
E a pergunta que não quer calar quanto ao seu negócio: Em qual dos dois focar seus anúncios e investimentos como sites, apps, promoções, etc.? A conclusão que podemos tirar disso é que é necessário fazer uma conexão de ambos, levando um ao outro sempre que possível. Como por exemplo, um site que sugere toda facilidade de um app e direciona ao download; uma publicidade que sugere exclusividade em algum dos meios, como descontos pelo app, por exemplo; ou até jogos, por exemplo, que são divulgados em meios móveis, mas remetem ao uso em desktop; dentre outros. Concluindo, a resposta é: Não é necessária “migração” de uma mídia para a outra, e sim conexão e dependência, permitindo seu negócio se adaptar a ambas as mídias. Não é “ou”, é “e”.